quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ampliação e releitura - Prof. Janaina


Os alunos do 9º ano 3 realizaram a ampliação e releitura das obras:

  •   O mestiço – de Candido Portinari
Análise da Obra disse:
• A obra se chama “O Mestiço”, personagem que está numa lavoura de café, trabalha no campo; foi pintado por Cândido Portinari;
• Em primeiro plano um homem sem camisa com braços cruzados; sua cor, traços, lábios grossos e grandes, olhos puxados, fundos, nariz largo nos levam a concluir que ele é mestiço, um mameluco (nascido da mistura entre negro e índio) pelas mãos grandes e unhas sujas deduzimos que é um trabalhador braçal; tem os traços fortes e bem definidos; de aparência forte, de estatura alta, peludo; cabelos curtos, pretos, penteados; ele também tem um bigode;
• Sua expressão demonstra seriedade e dureza; seus braços cruzados demonstram imponência; sua expressão é forte, dura e inflexível; parece querer mostrar sua virilidade;
• Cenário rural; vida no campo, ambiente rural, calmo;
• Ao fundo há plantações de uma fazenda, onde provavelmente o homem trabalha;
• Ao fundo nota-se uma plantação protegida por um cercado, uma horta, duas bananeiras, uma casa de construção rústica; do lado esquerdo, um morro, com uma vegetação no topo; algumas pedras no chão, além de um tronco ao lado do braço direito do homem; o céu azul está límpido com algumas nuvens chatas e alongadas, definidas e dispersas; a plantação se estende após uma cerca que delimita estrada e campo; os traços de civilização aparecem com a cerca e o casebre uma bananeira e alguns sacos de café mais próximos do primeiro plano;
• Cores claras e frias ao fundo contrastam com a cor escura do homem; poucas cores; o autor utiliza um jogo de traços claros e escuros;
• Presença de sombras; há noção de profundidade;
• Presença de linhas curvas e retas; os olhos percorrem a obra de cima para baixo (primeiro olhamos o rosto) e a luz vem da esquerda para a direita por causa das sombras do homem;
• Obra bidimensional e figurativa; em primeiro plano está o homem; ao fundo a linha do horizonte;
• O homem é composto de linhas curvas as quais se reúnem em harmonia;

 
  •   O quarto em Arles de Vicent Van Gogh
            Vicent Van Gogh(1853-90) foi um pintor rejeitado em sua época, suas obras não fizeram sucesso enquanto estava vivo, no entanto, depois de sua morte alguns de seus quadros foram vendidos por milhões de dólares.
No quadro Van Gogh pinta a “espera de seu amigo” Paul Guauguim. Há evidências na tela como por exemplo: uma cama com dois travesseiros, duas cadeiras, duas portas, duas jarras de água e dois quadros. A cama na lateral esquerda do quadro encostada na parede quase bloqueando a entrada pela porta lateral, na parede há dois quadros sendo um o Auto retrato e outro a pintura de sua irmã Wil, embaixo dos quadros há duas gravuras e na parede de fundo há uma gravura de influencia japonesa, há também uma espécie de cabide onde estão penduradas as roupas e chapéu, Uma janela entreaberta para dentro e ao lado um espelho, na parede da direita do quadro há uma toalha pendurada e mais uma porta entreaberta e uma cadeira interrompendo a passagem. No fundo do quadro há uma mesa em diagonal da direita para esquerda não encostada na parede encimando estão duas jarras, copos e pratos, e ao lado mais uma cadeira, tanto a mesa e as cadeiras estão em diagonal. A Perspectiva do quadro não é matemática nem perfeita, dá uma sensação de que o quarto está flutuando. As paredes estão em tons de azul claro e as portas em azul escuro, os móveis, ou seja, as cadeiras, a mesa e a cama e até as molduras dos quadros estão em tons de amarelo, a janela se coloriu com verde e os vidros em verde bem mais claro assim como os acentos das cadeiras. Todo o quadro está em sintonia pois passa entre as cores análogas, somente o cobertor da cama dá maior contraste pois é vermelho, contrastando com a cor predominante das paredes e das portas.A tela está o tempo todo entre o frio e o quente, o frio das cores azul e verde com o quente do amarelo e vermelho. A maioria dos objetos estão em par, assim como as cores, entretanto, os objetos únicos se relacionam com a cor única do piso em tons de marrons.


  •   Entretenimento de Paul Gauguim
A arte do francês Paul Gauguin (1848-1903) reflete sua procura pelo primitivo e sua rejeição à civilização. Pintor de fim de semana desde os 25 anos, passou a se dedicar só à arte aos 35, por influência de Camile Pissarro (1830- 1903), no auge do impressionismo. Logo, porém, afastou-se da escola, optando por cores mais vibrantes, tintas puras e contornos negros, linguagem criada com Emile Bernard (1868-1941). Aos poucos, sua escolha de cores tornouse arbitrária: Passatempo (acima) foi ironizada pelo rio e pelo cão vermelhos. A obra é do período que o artista passou no Taiti, em busca de uma espécie de paraíso. Rebelde e inquieto, sofreu com a incompreensão, mas suas obras revelam momentos de felicidade e paz.


  •  O Cristo Amarelo de Paul Gauguin
            Essa obra (1889) é uma das mais famosas pinturas de Paul Gauguin. Nela, o artista retrata o Calvário de uma aldeia perto de Pont-Aven, rodeado de bretões curiosamente representados.
A paisagem da Bretanha, sob o pincel de Gauguin torna-se mais colorida: o Cristo e a paisagem são amarelos e as copas das árvores avermelhadas. As cores se estendem planas e puras sobre a superfície quase decorativamente e seu uso arbitrário opõe-se a qualquer naturalismo.


  •   O grito de Edward Munch
A emoção na distorção - observe que a tela representada  parece contorcida sob o efeito de emoções como o medo, aflição, incerteza.As linhas curvas do céu e da água,assim como a linha da ponte,conduzem o observador à boca da figura,que se abre num grito perturbador,ou seja,um grito de desespero.

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